sábado, 13 de março de 2010

Saradas X Gostosas

No Carnaval a televisão mostra, a exaustão, a maioria as beldades que desfilaram. Uma visão paradisíaca! Um colírio! Mas, não pude deixar de perceber (aliás, acho que todo mundo) o quão musculosas está boa parte dessas musas. Tentei me lembrar de alguma musa que não fosse tão sarada. Não lembrei de nenhuma. Claro, que boa parte delas ficou bem mais interessante devido a malhação. Mas, mesmo assim uma pergunta me veio a mente: Afinal, o que é uma mulher gostosa?

Dos anos de 1996-98, quem tem entre 16 e 20 anos, não lembra, certamente. Não da forma que eu lembro. Essa foi a época do estouro do axé, do tchan (e suas dançarinas, precursoras das mulheres-fruta) e etc. Na época era quase impossível ligar a televisão, principalmente no fim de semana, sem ver bunda ou uma gostosa rebolando. Nessa época comecei a ver que havia coisas mais interessantes na TV, além de Cavaleiros do Zodíaco. Naquela época as gostosas eram gostosas. Não eram tão saradas, tão artificiais.

Para mostrar isso, fiz uma busca por imagens de musas daquela época. Achei, na Internet, fotos escaneadas de revistas de então. Como imagens falam mais do que palavras...


Claro que não se pode ignorar que, na época, os padrões estéticos eram outros. Começavam a se delinearem os padrões de hoje. Mas, não pode se dizer, mesmo nos padrões de hoje, que elas não eram boas.

Você deve estar pensando que sou saudosista, que tenho ojeriza a mulheres saradas ou até que eu nem gosto de mulher! Não sou idiota, burro ou cego. Claro que uma mulher que malha é, pelo menos tende a ser, mais gostosa do que uma “crua”. A diferença entre veneno e remédio é a dose. O que acho “estranho” não são as saradas, são as muito saradas.

Gosto é algo pessoal. Não sei se estou ficando velho, maluco ou sei lá! Mas, não consigo ver gostosura numa mulher com proeminente abdome-tanquinho. E de uns tempos pra cá inventaram que mulheres assim são gostosas e lindas. Reitero, não vejo nada de mau numa mulher sarada, muito pelo contrário. O problema é o exagero. Essa falta de senso, a meu ver, faz com que muitas saradas-gostosas passem a ser só saradas. Não raro ficando com um aspecto masculinizado.

Há um meio termo. Existem boazudas, dessa época que citei, que potencializaram seus dotes físicos se “sarando”. Ficaram tão boas ou até melhores do que naquela época. Os exemplos estão abaixo.

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