Utilizando um instrumento de uso rotineiro no diagnóstico ginecológico, a ecografia transvaginal, Jannini - cuja descoberta foi publicada pelo prestigioso Journal os Sexual Medicine - conseguiu localizar o ponto em um pequeno trecho da parede que divide a vagina da uretra estudando as reações individuais de um grupo de mulheres.
A identificação do local exato do chamado "ponto do prazer", segundo o pesquisador italiano, "confirma aquilo que dizia Sigmund Freud que 'a anatomia é o destino', já que o aspecto anatômico encontrado sugere que possuir ou não o ponto G é uma questão congênita".
A investigação de Jannin partiu de um primeiro estudo anatômico comparativo realizado com cadáveres "no qual, pela primeira vez, notamos diferenças morfológicas que poderiam estar relacionadas com o ponto G", e de ali em diante surgiu a idéia de realizar uma análise com um grupo de mulheres.
"Primeiro perguntamos a elas, obviamente, se tinham orgasmos vaginais, e logo observamos a anatomia de suas vaginas com a ecogafia transvaginal", acrescentou o pesquisador.
No grupo de mulheres selecionadas, nove disseram provar orgasmos vaginais e onze não - estatisticamente, supõe-se que a maioria das mulheres experimentam mais o orgasmo clitorial que o vaginal -, e quando observamos os orgasmos sexuais dos grupos, notamos facilmente as diferenças, disse.
Nas mulheres sensíveis ao orgasmo vaginal, explicou Jannini, foi encontrada uma consistência mais espessa da parede entre a vagina e a uretra, constituída por tecidos cavernosos (como o da vulva ou o do pênis), a parte interna do clitóris e glândulas e terminações nervosas que usam o mecanismo bioquímico da excitação masculina, provavelmente "restos evolutivos" da próstata masculina.
"Pela primeira vez nos deixamos guiar pelas mulheres na busca pelo ponto G", prosseguiu o pesquisador, o qual contou como durante sua investigação uma garota que dizia não ter orgasmos vaginais e que, no entanto, possuía o que parecia constituir um ponto G, descobriu essa nova possibilidade de prazer sexual a partir do estudo, confirmando assim a tese de Jannini.
"Até agora ninguém havia usado a ecografia para investigar este aspecto ainda tão pouco conhecido da anatomia feminina, e isto é indicativo do atraso cultural que carregamos em matéria de sexualidade feminina. Sobre o ponto G sempre preferimos um debate de opinião e não de ciência", ressaltou Jannini.
Por sua vez, a sexóloga e psicóloga Chiara Simonelli, da Universidade La Sapienza de Roma, sustentou que logo após a revolucionaria descoberta de Jannini, "agora, para confirmar e aprofundar estes dados, devemos realizar um exame histológico da natureza celular dessa zona".
O professor Jannini já está trabalhando nele, através de experimentos sobre o efeito local da testosterona, substância de secreção interna que tradicionalmente foi associada com a intensidade do desejo sexual. Fonte: ANSA
Comentário do Angelus: Agora está provado ele existe. Acabou a discussão. O problema é que tal descoberta pode trazer mais problemas do que soluções. Muitas mulheres que não consiguirem achar o seu podem ficar meio griladas. Pode acontecer também de homens que não conseguirem achar o ponto G de suas parceiras se acharem incompetentes, enfim... isso vai dar samba. E você o que acha?
A identificação do local exato do chamado "ponto do prazer", segundo o pesquisador italiano, "confirma aquilo que dizia Sigmund Freud que 'a anatomia é o destino', já que o aspecto anatômico encontrado sugere que possuir ou não o ponto G é uma questão congênita".
A investigação de Jannin partiu de um primeiro estudo anatômico comparativo realizado com cadáveres "no qual, pela primeira vez, notamos diferenças morfológicas que poderiam estar relacionadas com o ponto G", e de ali em diante surgiu a idéia de realizar uma análise com um grupo de mulheres.
"Primeiro perguntamos a elas, obviamente, se tinham orgasmos vaginais, e logo observamos a anatomia de suas vaginas com a ecogafia transvaginal", acrescentou o pesquisador.
No grupo de mulheres selecionadas, nove disseram provar orgasmos vaginais e onze não - estatisticamente, supõe-se que a maioria das mulheres experimentam mais o orgasmo clitorial que o vaginal -, e quando observamos os orgasmos sexuais dos grupos, notamos facilmente as diferenças, disse.
Nas mulheres sensíveis ao orgasmo vaginal, explicou Jannini, foi encontrada uma consistência mais espessa da parede entre a vagina e a uretra, constituída por tecidos cavernosos (como o da vulva ou o do pênis), a parte interna do clitóris e glândulas e terminações nervosas que usam o mecanismo bioquímico da excitação masculina, provavelmente "restos evolutivos" da próstata masculina.
"Pela primeira vez nos deixamos guiar pelas mulheres na busca pelo ponto G", prosseguiu o pesquisador, o qual contou como durante sua investigação uma garota que dizia não ter orgasmos vaginais e que, no entanto, possuía o que parecia constituir um ponto G, descobriu essa nova possibilidade de prazer sexual a partir do estudo, confirmando assim a tese de Jannini.
"Até agora ninguém havia usado a ecografia para investigar este aspecto ainda tão pouco conhecido da anatomia feminina, e isto é indicativo do atraso cultural que carregamos em matéria de sexualidade feminina. Sobre o ponto G sempre preferimos um debate de opinião e não de ciência", ressaltou Jannini.
Por sua vez, a sexóloga e psicóloga Chiara Simonelli, da Universidade La Sapienza de Roma, sustentou que logo após a revolucionaria descoberta de Jannini, "agora, para confirmar e aprofundar estes dados, devemos realizar um exame histológico da natureza celular dessa zona".
O professor Jannini já está trabalhando nele, através de experimentos sobre o efeito local da testosterona, substância de secreção interna que tradicionalmente foi associada com a intensidade do desejo sexual. Fonte: ANSA
Comentário do Angelus: Agora está provado ele existe. Acabou a discussão. O problema é que tal descoberta pode trazer mais problemas do que soluções. Muitas mulheres que não consiguirem achar o seu podem ficar meio griladas. Pode acontecer também de homens que não conseguirem achar o ponto G de suas parceiras se acharem incompetentes, enfim... isso vai dar samba. E você o que acha?
Como isso envolve relacionamento, seja ele sério ou não, creio que o diálogo seja sempre a melhor maneira de contornar problemas e quem sabe grelo... ops grilos
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO PONTO G. É REAL. E NÃO É BOM É EXCELENTE,
ResponderExcluirO RELACIONAMENTO É OUTRO, O CARINHO A RELAÇÃO É O MÁXIMO.
E ME SINTO FELIZ POR VER MINHA COMPANHEIRA REALIZADA TBM.
ISSO É MUITO GRATIFICANTE...