terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia do Hino Nacional

Muitos não se lembram e outros nem sabem. Hoje é dia do hino. Ele que será muito lembrado esse ano. Afinal, é ano de Copa. Só nessa época lembram dele. E ele também nao ajuda. É longo(o maior do mundo), complicado, bem estranho. Sua letra é assim pois foi escrita em pleno Parnasianismo. Já a música existia desde o Primeiro Reinado. Então, sem delongas, deleitemo-nos com sua riqueza melódica e sua métrica perfeita!










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Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

4 comentários:

  1. Mas não dá para festejar...
    Na terra dos vigaristas (e dos otários), nem o Hino Nacional escapa...
    Você conhece a Sonata Número 1 da "Centone" do compositor italiano Paganini, composta em 1810?
    Pois saiba que em 1822 - quando o brasileiro Francisco Manuel da Silva apresentou para a nação aquele que seria o Hino Nacional Brasileiro - Paganini já era uma lenda viva na Europa, e nesta época a maioria dos compositores brasileiros ia estudar na Itália de Paganini. Francisco Manuel também foi...
    E, para não perder a viagem, Francisco copiou a sonata do Paganini e quando voltou ao Brasil, inscreveu a sonata – composta 12 anos antes - no concurso que estava sendo realizado para escolher o Hino Nacional Brasileiro. Ganhou, levou a grana do prêmio, e ainda por cima entrou para a história do País!
    Não acredita? Veja – e escute - você mesmo:
    http://www.youtube.com/watch?v=oftCpw1Y2dU

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  3. Espero canta lo na final.
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