quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Copom reduz taxa Selic para 13,25% ao ano
Na nota em que justifica a posição, o Banco Central diz que "avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 13,25% ao ano sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,25".
Esta é a décima segunda reunião consecutiva em que há redução dos juros. Em quase todas as reuniões anteriores o corte foi de meio ponto percentual. Em janeiro, março e abril deste ano o BC reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual. A partir de maio as reuniões passaram a acontecer a cada 40 dias e não mais mensalmente. Ainda assim, as reduções, de lá para cá, permaneceram em meio ponto percentual.
A Selic é utilizada pelo governo para manter a política de controle de inflação. Quando não há risco de alta da inflação no futuro, o Copom sente-se à vontade para reduzir a taxa. Quando os juros provocam uma corrida ao crédito a ponto de por em risco a meta de inflação, o comitê amplia.
No atual patamar, com a perspectiva de inflação dentro da meta de 4,5%, a Selic é a mais baixa da história. A atual política monetária conseguiu colocar a taxa real de juros – Selic menos inflação projetada para os próximos 12 meses – em apenas um dígito (abaixo dos 10%). Com a decisão de hoje, a taxa real passa a ser de 9,5% ao ano.
Orkut monitorado pela PF
Nem a Polícia Federal e nem o Google divulgaram quantas páginas já foram retiradas do ar até o momento.
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Wal-Mart deve vender produtos pela internet a partir de 2007
Vera Dantas, Lorena Vieira
A venda pela internet é uma das novas prioridades do Wal-Mart no Brasil. A rede já tem um grupo estudando o comércio eletrônico e deverá montar sua loja virtual a partir de 2007. Assim como ocorre nas ruas, o Wal-Mart disputará espaço com o Pão de Açúcar e o Extra.com, que devem investir mais nas vendas pela internet. Outro concorrente de porte que o Wal-Mart deve enfrentar será a Americanas. com, que acaba de acertar uma fusão com o Submarino, criando a maior loja de comércio eletrônico da América Latina.
Além de montar a operação virtual, o presidente do Wal-Mart, Vicente Trius, espera que, em 2007, a rede acelere ainda mais o ritmo de crescimento no País. 'Será um ano histórico, vamos abrir 28 lojas', disse. Sua expectativa é que a rede obtenha em 2007 um desempenho superior ao deste ano.
Sem revelar números, Trius informou que em 2006 a empresa vem registrando um crescimento nas vendas em comparação com o ano passado - isso, mesmo sem contar as lojas abertas neste ano. O resultado contrasta com os números apresentados nos Estados Unidos, onde a companhia informou no fim de semana que prevê queda nas vendas de 0,1% em novembro, o primeiro recuo desde 1996.
INVESTIMENTO RECORDE
No Brasil, o Wal-Mart investirá R$ 850 milhões no próximo ano, para abrir 28 novos pontos-de-venda em todos os formatos - de lojas populares com a bandeira Todo Dia à rede de atacado Sam's Club. É o maior investimento já feito pela rede americana desde que chegou ao Brasil, em 1995. Em 2006, a empresa investiu R$ 600 milhões para abrir 14 lojas.
Ao mesmo tempo em que investe em lojas de rua, o Wal-Mart estabeleceu como prioridade para 2007 o comércio virtual. 'Queremos entrar no e-commerce. Mas não vimos isto antes porque tínhamos outras prioridades na mesa, que eram as aquisições e integrações das empresas', disse Trius,referindo-se à compra das redes Bompreço e Sonae nos dois últimos anos.
Hoje, disse Trius, o Wal-Mart só não vende produtos pela internet no Brasil, Argentina e Japão. 'Temos oportunidades. Estávamos um pouco devagar', admitiu, sem querer entrar em detalhes. A rede Sonae já tem operações de comércio eletrônico que estão sendo estudadas pelo Wal-Mart.
A área de e-commerce ficará na divisão especial do grupo, que está há duas semanas com um novo vice-presidente, o executivo Carlos Fernandes, que veio da consultoria Accenture. A divisão especial era comandada por Eduardo Gouvêa, que deixou a empresa há um mês. Fernandes irá ocupar uma área estratégica para o Wal-Mart, que abrange farmácias, restaurantes,postos de gasolina e lojas de revelações digitais. Hoje, o Wal-Mart possui 114 farmácias, três postos e sete restaurantes.
REGIONALIZAÇÃO
Outra estratégia que a rede decidiu reforçar é a da regionalização. 'Claro que existem sinergias na rede, como em logística. Mas, pelas dimensões do País, não podemos esquecer do peso das marcas regionais', disse. Para administrar essa regionalização, a rede tem escritórios em Recife, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.
A rede planeja também aumentar a oferta de serviços financeiros em 2007. A empresa vai ampliar a oferta de seguros - hoje restrita a quem tem o cartão Hipercard - para todos os clientes e abrir quiosques para a venda do produto. Na área de crédito, Trius disse que os financiamentos em 10 vezes sem juros fazem parte do modelo de negócios brasileiro. Mas alertou, numa indireta a concorrentes: 'É preciso saber que a venda a crédito tem um custo e pode ser um perigo.' O Wal-Mart, disse, é conservador na área.
Trius ressaltou ainda que um eventual apagão do setor elétrico em 2008, como se discute no País, pode afetar os planos de investimentos da rede nos próximos anos. 'Em 2007, o mínimo que o governo fizer será melhor do que em 2006', disse Trius. Ele desmentiu rumores de que deixaria o cargo. 'Em 2007, estarei aqui'.
domingo, 26 de novembro de 2006
Badaladas, igrejas têm filas de 2 anos
Valéria França
Os paulistanos estão enfrentando fila até para casar. E a espera pode ser muito longa. Há paróquias que só têm vagas na agenda de cerimônias para o segundo semestre de 2008. Caso da Nossa Senhora do Brasil, uma das mais badaladas e requintadas da cidade. 'Tem noiva que chega quase chorando, dizendo que faz questão de casar aqui', diz Nadir José Brun, pároco da igreja.
'O fato é que há um grupo de igrejas que se transformou em queridinhas das noivas', diz a organizadora de casamentos Romy Godoy, dona da agência Romy Godoy & Tangrê Woolff. 'São espaços que traduzem o lugar perfeito que elas idealizaram.' Mas São Paulo não sofre com a falta de igrejas. Há 523 paróquias católicas espalhadas pelos 96 distritos da cidade - sem contar as igrejas de outras religiões, como as protestantes e evangélicas.
Fundada em 1940 no Jardim América, a barroca Nossa Senhora do Brasil é uma das mais disputadas. Entre as 10 preferidas, ela está em segundo lugar. Perde apenas para a Igreja Cruz Torta, no alto de Pinheiros, que realiza 450 casamentos por ano (veja ranking, à dir.). Na Nossa Senhora de Fátima, são realizados 360 casamentos por ano. Há três meses, o número de pedidos desesperados e a agenda lotada levaram a paróquia a abrir mais um horário. 'Passamos de cinco para seis casamentos por sábado, das 17 às 22 horas', diz padre Brun.
'Assim mesmo, em 2007, sobraram alguns poucos dias como terças, quartas e quintas-feiras, mas ninguém quer', completa o padre. Durante a semana, a igreja faz apenas um casamento por dia, às 20 horas. Como o trânsito está sempre congestionado no início da noite, as noivas preferem os sábados. Além disso, a Nossa Senhora do Brasil é rígida em relação à pontualidade. Exige que os noivos assinem um contrato e uma das cláusulas prevê, em caso de atraso, a transferência da cerimônia para outro dia.
As noivas aceitam todas as exigências feitas pelas igreja nos detalhes que envolvem a celebração. Sujeitam-se a contratar apenas os profissionais como decorador, fotógrafo, coral e orquestra cadastrados no Guia da Noiva. Cada paróquia tem um. As noivas ainda pagam uma taxa de R$ 1 mil.
Para não postergar a união, o publicitário Eduardo Cargnelutti, de 29 anos, e a fisioterapeuta Paula Tozzi Souza, de 25 anos, casaram na última quinta-feira na Nossa Senhora do Brasil. 'Minha noiva fazia questão de casar aqui', diz Cargnelutti. Conseguiram um recorde para os parâmetros da igreja ao marcar o casamento com apenas oito meses de antecedência. 'É raro, mas, às vezes, alguém desiste e quem dá sorte pega o horário', diz o padre Brun.
As igrejas que figuram no ranking têm características particulares. A Nossa Senhora do Brasil, por exemplo, ganha em requinte e badalação. Já a Santa Teresinha, em Higienópolis, a terceira da lista, com 338 casamentos por ano, diferencia-se pelo romantismo da cerimônia. Na hora da troca das alianças, pétalas de rosas champanhe ou brancas caem do teto do altar.
'Queria um casamento bem tradicional, uma cerimônia para ninguém esquecer', diz a administradora Cristina Barbosa, de 27 anos, que se casou na sexta-feira, com chuva de pétalas de rosa, com o também administrador Felipe Zicchiato, de 30 anos, depois de mais de uma década de namoro.
A Nossa Senhora Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano, é muito procurada pela sua localização. Fica de frente para uma praça bem arborizada e tranqüila, cenário ideal para casamentos diurnos. Além disso, está num trecho do bairro onde os convidados não encontram problemas para estacionar. 'No último ano, o número de casamentos subiu 40%', diz Fátima Célia dos Santos, secretária da paróquia, que controla a agenda de cerimônias.
O aumento da procura ocorreu depois do casamento da atriz global Tânia Khalil com o músico Jair Oliveira, o Jairzinho. 'A Perpétuo Socorro ficou mais em evidência', diz Fátima.
A Igreja Anglicana também está entre as dez mais. Com um culto mais parecido com o da católica romana do que com a protestante, sua filosofia segue uma linha mais liberal. 'Casamos noivos de diferentes credos', diz o vigário Aldo Quintão, que já celebrou uniões entre judeus e cristãos. 'O rabino não faz, mas para a nossa igreja, o importante é o amor dos noivos.' Na Anglicana, a agenda de 2007 já está lotada.
'Casar e ter filhos são os sonhos mais acalentados pelas mulheres', diz a terapeuta de casais Magdalena Ramos, professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo. O vestido, assim como o local do casamento, são as peças-chave desse sonho. Quando o dia da cerimônia finalmente chega, a noiva procura reproduzir com fidelidade seus desejos.
'Mas os relacionamentos hoje em dia são tão efêmeros que esperar dois anos para conseguir uma data na igreja é um risco', diz Magdalena. 'O namoro pode não durar até lá.'
sábado, 25 de novembro de 2006
Formula 1 quebra barreira
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Nove em cada dez adolescentes ligados ao tráfico estão fora da escola, diz pesquisa
Brasília - Apenas 7% dos jovens envolvidos com o narcotráfico mantém seus estudos, segundo pesquisa divulgada hoje (23) pelo Observatório de Favelas. Grande parte deles desistiu de estudar entre os 11 e 15 anos, mesma faixa etária em que a maioria entrou para o tráfico. Mais da metade tem Carteira de Trabalho, o que, para o Observatório de Favelas, revela a expectativa desses jovens de conseguir um trabalho formal.
De acordo com a pesquisa, mais da metade dos entrevistados já foram detidos, mas apenas 28,3% foram levados para alguma instituição pública. 54,3% deles disseram já ter sido extorquidos uma vez ou mais por policias e 73% indicaram que já sofreram agressões desses mesmos agentes. Dos 230 jovens entrevistados, 45 morreram ao longo da pesquisa, sendo que 64,4% foram mortos por policiais.
A pesquisa “Caminhada de crianças, adolescentes e jovens na rede do tráfico de drogas no varejo do Rio de Janeiro” foi divulgada hoje (23) pelo Observatório de Favelas, organização da sociedade civil sediada na Favela da Maré. A pesquisa durou dois anos e investigou a trajetória de 230 jovens, com idades entre 11 e 24 anos, envolvidos com o tráfico de drogas em 34 comunidades distribuídas nas Zonas Norte, Sul, Oeste e Leopoldina. Foi realizado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outras instituições.
Desafio de informática
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Galápagos é assim: impressiona à primeira (segunda, terceira...) vista
Elas recebem mais de uma dezena de adjetivos e, ainda assim, é difícil acertar qual deles define melhor as Ilhas Galápagos, no Equador. Uma certeza: é impossível fugir das aulas práticas diárias de Biologia no solo vulcânico que, dois séculos atrás, inspirou Charles Darwin (1809- 1882) a desenvolver sua teoria da seleção natural.
Em Baltra, uma das duas ilhas com aeroporto (o outro fica em São Cristóbal), chegam turistas de todos os lugares - alemães, suecos, japoneses, etc. - que escolheram a opção mais popular de conhecer a região central de Galápagos: de navio.
A recepção bilíngüe dos guias equatorianos é praticamente sobrepujada pelas 'boas-vindas' de cinco leões-marinhos, que não se incomodam com a leva de pessoas histéricas com a ilustre presença.
Os guias insistem: 'Se preocupem em colocar os coletes salva-vidas. Vocês vão se cansar de imagens como esta.' Eles estavam parcialmente certos. Os leões-marinhos estão espalhados aos montes por todas as ilhas visitadas - mas ninguém se cansaria de vê-los.
Eleito pela Unesco, em 1979, Patrimônio Natural da Humanidade, o grupo de ilhas vulcânicas é composto de 13 grandes ilhas, 6 menores, 40 ilhotas e ainda 200 rochas sedimentares, com idades entre 1 milhão e 5 milhões de anos, que ficam a mil quilômetros do continente. As ocidentais Isabela e Fernandina - cobiçadas pelos ecoaventureiros atrás de um bom mergulho com tubarões - têm cerca de 1 milhão de anos.
Quem prefere ficar em terra costuma escolher a cidade de Puerto Ayora, em Santa Cruz, a principal ilha do arquipélago, com 16 mil habitantes e repleta de barzinhos, restaurantes e lojinhas simpáticas. Caso da The Red Mangrove Adventure Inn (00--593-5-252-7011; www.redmangrove.com), que conta com inúmeras programações alternativas, como ciclismo e surfe.
AS INEVITÁVEIS TARTARUGAS
As tartarugas gigantes que deram nome ao lugar também são uma atração à parte, especialmente pelo aspecto bizarro e por serem únicas no mundo. Elas se concentram na parte alta da Ilha Santa Cruz e consomem pelo menos 50 tipos de vegetais, além de frutas, e seu peso médio é de cerca de 200 quilos.
Este paraíso sem predadores também é a casa de iguanas terrestres e marinhas, que passeiam entre caranguejos vermelhos enormes, minipingüins e pelicanos, sem medo de serem incomodadas. Os sortudos podem ainda ver flamingos rosados - são somente cerca de 700 na região. E o adeus fica por conta das fragatas magníficas, aves cujos machos inflam o peito vermelho, orgulhosos, para convidar as fêmeas para o acasalamento. Parece tudo combinado para turista ver. Ainda bem que não é.
domingo, 19 de novembro de 2006
Hino à Bandeira
Letra de: Olavo Bilac
Música de: Francisco Braga
Salve lindo pendão da esperança
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátriz nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra ...
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra...
Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
HUMANISTAS CONSPIRAM CONTRA A SOCIEDADE
Idéias danosas são propagadas como vírus.
Conceitos falsos são mantidos como uma verdade absoluta e comparados a tabuas de salvação.
Mas caso você leitor não tenha percebido do que falo vou agora revelar uma conspiração vil e perniciosa.
Os falsos samaritanos que pregam o humanismo e os direitos dos criminosos.
Não se encantem com suas palavras bonitas. Já que elas são usadas freqüentemente para manter a corja da sociedade incólume de quaisquer sansões que a lei queira lhe impor.
Qual pai de família fica em paz sabendo que criminosos andam impunemente nas ruas coagindo seus familiares.
Como ter paz sabendo que seus filhos podem ser molestados a qualquer instante? E para piorar ter a consciência que o criminoso será tratado como um rei por causa desses grupos?
Falsos samaritanos andam de mãos dadas com os criminosos e culpam a sociedade pela existência deles.
Mas temos que dar um basta.
Todos nós sabemos que quando analisamos o perfil dos mais perigosos estupradores este se encaixa na classe media.
E não é um privilegio do Brasil.
Isso é mais marcante nos EUA.
O mesmo país que lidera o Ranking dos grupos humanistas.
Pense comigo leitor.
Afirmam que somos culpados pela criminalidade já que não nos mexemos para mudar a situação.
Note que estes que nos cobram atitudes já as tomaram.
Brigaram por direitos para marginais e conseguiram.
Mas e você?
É um marginal?
Caso não seja saiba que nunca vão mover uma palha em seu prol.
Que este sozinho.
E que os sociólogos acreditam que é mais vantajoso arcar com os honorários de um advogado para libertar um estuprador do que utilizar este dinheiro para alimentar uma família.
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Arrecadação de impostos atinge novo recorde em outubro
De acordo com relatório divulgado nesta tarde pela Secretaria da Receita Federal, contribuiu para essa elevação a arrecadação atípica, no valor de R$ 385 milhões, relativa a remessas ao exterior, o que incrementou em 107,84% o recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte para este tipo de operação.
Também houve crescimento de 11,87% na arrecadação do Imposto de Importação e de 20,54% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Recordadar é viver - Heman
Abertura do Heman
terça-feira, 14 de novembro de 2006
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
domingo, 12 de novembro de 2006
Entre a consagração e o ridículo
CORRESPONDENTE - PARIS
O prêmio literário Goncourt, o mais cobiçado da França, foi concedido quase por unanimidade na semana passado ao livro de Jonathan Littell, Les Bienveillantes (editado pela Gallimard). “Matéria para explodir a literatura contemporânea”, comentou o jornal Le Figaro, com um pouco de exagero.
Jonathan Littell tinha tudo contra si. O livro é um tijolo de 900 páginas. O autor, um americano de 40 anos, totalmente desconhecido (embora seu pai seja um grande mestre de romances de espionagem americanos), que escreve em francês porque foi educado na França.
Quanto ao tema do romance, é o mais batido do último século: a Shoah (Holocausto), o extermínio de judeus pelos nazistas, tema abominável e mil vezes repisado, até a náusea, até por escritores muito importantes como o italiano Primo Levi e os franceses David Rousset e Robert Anthelme.
Quando o manuscrito foi proposto, em março deste ano, as editoras o receberam com reservas. A Gallimard mesmo assim o aceitou, mas com prudência, e fez uma tiragem modesta de 12 mil exemplares. Mas desde o lançamento do livro, em setembro, foi um turbilhão. Sem que ninguém entendesse o porquê, e antes mesmo de surgirem as resenhas e artigos, as livrarias foram assaltadas.
Na Gallimard, eles não sabiam o que fazer. Ordenaram uma nova impressão, mas o livro é imenso. Era preciso encontrar o papel. Eles recorreram então às reservas de papel previstas para o outro grande sucesso da Gallimard, Harry Potter. Finalmente, as rotativas rodaram. A editora lançou outros 170 mil exemplares no mercado. E eles sumiram.
Abriu-se a temporada dos grandes prêmios. Pânico: todos os prêmios queriam Jonathan Littell. Brigas. O Grand Prix da Academia Francesa foi o primeiro a coroar o autor. O Goncourt, que vem em seguida, ficou furioso. E contemplou, sem medo do ridículo, o mesmo Littell. As rotativas recomeçaram a roncar. Onde estamos? 300 mil exemplares? 400 mil? Nem a Gallimard sabe direito. Talvez cheguem a 600 mil, a 700 mil.
Na Feira de Frankfurt (o mercado mundial do livro), o mundo inteiro se bate por Littell. Ele é vendido para a Alemanha por US$ 567 mil, para os Estados Unidos por US$ 1 milhão, para a Itália, a Grécia, Israel, a Holanda, para toda parte. Então a Gallimard vai arrecadar uma segunda bolada com direitos estrangeiros? Nada disso, porque Littell foi negociado por um agente literário inglês, Andrew Nurnberg, e esse Nurnberg foi muito astuto: vendeu à Gallimard a exclusividade para a França, mas reservou a Littell e a si os direitos sobre todas as traduções.
MERGULHO NO INFERNO
O título, Les Bienveillantes (“as bondosas”, numa tradução livre) é uma armadilha. Littell nos mergulha num inferno. Seu livro é uma confissão longa e gélida, feita 60 anos depois dos fatos, por um alemão da Waffen SS durante a guerra, um certo Max Aue. Mas esse SS, embora tão cruel e tão peçonhento quanto todos os seus congêneres, é de um metal muito raro: é doutor em Direito, um espírito brilhante, músico, poeta, sensível à beleza das coisas, um erudito. E quando relata o horror, o crime, ele o faz num tom uniforme, quase indiferente.
E para relatá-lo, o Hauptsturmfuhrer Max Aue narra suas conversas com colegas sobre os judeus, os ingleses, seu gosto pelos poetas franceses, sua homossexualidade. Entre dois assassinatos, ele disserta sobre Stendhal, Jean Genet, o marquês de Sade. Na Rússia, fala grego com suas vítimas, cita os grandes autores latinos, Tertuliano, etc. É repulsivo.
Em Paris, se tem uma hora de folga, corre para o Louvre para ver um quadro de Philippe de Champaigne. Aue é um monstro, mas tão dotado, tão bem-criado, tão refinado! Um lógico: se aprova a “solução final”, não é por covardia ou resignação. Não, é que, logicamente, é a única saída.
Para dar boa medida, ele tem algumas outras pequenas especialidades, mas sempre muito distintas, quase se ficaria tentado a dizer, “musicais”: o incesto, por exemplo, com sua irmã. E, depois, ele se tornará parricida. Em suma, esse Waffen SS cultivado e sedutor é simplesmente a figura faustiana do mal. Repulsiva e fascinante ao mesmo tempo.
Littell terá querido defender uma tese? Sem dúvida. Só se pode pensar em análises anteriores do Shoah, em particular às brilhantes de Hannah Arendt sobre a “banalidade do mal”. É nesse sentido que o horror das matanças cometidas por Max Aue se enriquece, se assim podemos dizer, com um segundo horror, mais escondido ainda e mais perverso: esse SS coberto de sangue é um homem como todo o mundo, como vocês e eu, um “homem sem qualidade”, como poderia ter dito Robert Musil. Em outros tempos, poderia ter sido um professor universitário, ou um advogado, ou um excelente médico. Sim. Mas aí veio o Holocausto e Aue embarcou no Apocalipse, sem vacilação.
Uma tamanha epopéia do mal certamente dividiria a crítica: muitos admiram, mesmo confessando que a leitura dessa torrente de beleza e horrores é pesada, fatigante, uma verdadeira provação. Outros se declaram simplesmente refratários a essa arte. O grande historiador da Shoah, o francês Claude Lanzmann (no qual, aliás, Littell diz que se inspirou para sua documentação excelente), opina: “Essas 900 páginas torrenciais jamais alcançaram a encarnação. O livro inteiro permanece como um décor, e o fascínio de Littell pelo lixo, o pesadelo, o fantástico, a perversão sexual, contraria seu propósito, suscitando mal-estar, revolta não se sabe contra quem nem porquê.” O veredicto de Lanzmann é justo. Mas o sucesso espantoso desse livro monstro coloca uma outra questão ainda mais perturbadora: é preciso imaginar que o leitor ordinário não consegue evitar o mergulho, até a vertigem, nesse oceano mefítico, enchendo as narinas com sua exalação de morte.
Mais uma palavra: ante esse “óvni” editorial, alastraram-se rumores neste meio estreito das letras francesas que é o bairro de Saint Germain de Près. É bom que se diga que o autor, que mora em Barcelona, nada fez para contradizer de imediato esses rumores; por exemplo, nunca quis aparecer na televisão. O rumor insistente é que Jonathan Littell não é o autor do livro. Ou então que o texto do jovem americano foi “reescrito” por “um profissional.” A essa acusação, o “leitor” da Gallimard que fez publicar a obra (Richard Millet) opõe um desmentido formal: “Que fique claro”, diz Millet, “que eu não sou o autor de Les Bienveillantes. E tampouco o reescrevi.” Ele acrescenta que se contentou em alijar umas 60 páginas do monumental manuscrito do americano e eliminar alguns anglicismos.
A essas refutações de Richard Millet, podem-se opor duas respostas: de um lado, permanecem muitos anglicismos e incorreções lingüísticas no texto do americano. Para alguns, aliás, Millet teria feito melhor trabalhando um pouco mais e cortando não 60, mas 160, ou mesmo 260, ou até 360 páginas do original.
TRADUÇÃO DE CELSO MAURO PACIORNIK
sábado, 11 de novembro de 2006
Piadas
NADA!
mexirica não fala e dragão não existe!
Todo os dia um menininho passava na sorveteria e perguntava:
- tem sorvete de jaca?
o sorveteiro respondia:
-não, meu filho!
Todo santo dia o mulequinho perguntava.
Até que um dia o sorveteiro se enfezou e fez vários sorvetes de jaca.
- agora ele não tem do que reclamar- disse o sorveteiro.
No dia seguinte,o mulequinho passa e pergunta :
-tem sorvete de jaca?
-tem!
-credo,que nojo!Sorvete de jaca...
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Produção industrial cai na maioria das regiões pesquisadas pelo IBGE
Em São Paulo, que tem o maior parque industrial do país, a produção recuou 2,7%, acima da média nacional, que foi de queda de 1,4%. Por outro lado, Espírito Santo (9,9%), Pernambuco (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,4%) registraram as maiores altas.
Em relação a setembro do ano passado, o setor mostrou crescimento em 11 dos 14 locais pesquisados e as maiores expansões foram registradas nos estados do Pará (13,7%), Espírito Santo (12,6%) e Ceará (10,8%). Com as maiores taxas negativas aparecem as indústrias de Goiás (-1,0%), Rio de Janeiro (-2,2%) e Paraná (-8,0%).
De acordo com o IBGE as quedas na passagem de agosto para setembro não foram generalizadas, atingindo setores específicos. No caso de São Paulo, por exemplo, o resultado foi puxado pelo recuo nas indústrias de veículos automotores por causa das greves dos metalúrgicos; enquanto em Goiás as indústrias que contribuíram para o recuo foram de produtos químicos e alimentos e bebidas.
“As quedas regionais de agosto para setembro acompanharam o resultado nacional no período, que também apontou um recuo de 1,4%, porém isso não significa que a atividade industrial como um todo esteja se retraindo. Foi pontual, já que o setor veio de dois meses de resultados positivos”, avaliou o coordenador da pesquisa do IBGE, André Macedo.
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Recordar é viver - Jaspion
Lembram-se do Jaspion? Aí vai a abertura só pra matar as saudades da infância.
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Excesso de intimidade pode levar à extinção
Seres vivos que dependem um do outro para sobreviver são simbiontes. Na ausência de um, o outro morre. A maneira como esses “casamentos” surgem e se desenvolvem ao longo de milhares de anos é fascinante.
Entre os casos conhecidos, um dos mais bem estudados é a simbiose entre bactérias e insetos. Nos últimos anos os genomas de algumas dessas bactérias foi seqüenciado. Sua análise conta a triste história dessas bactérias, que, após dedicar sua existência a seus parceiros, acabam sendo trocadas pela outra e, incapazes de viver na solidão, se extinguem.
Os psilídios são um grupo de insetos que vivem de chupar a seiva das plantas. A seiva é o único alimento e, apesar de conter açúcar, não contém todos os aminoácidos que o inseto necessita para sobreviver. Para obter os aminoácidos, esses insetos contam com a ajuda de bactérias com quem formam uma relação simbiótica. Os insetos fornecem o açúcar que as bactérias necessitam e em troca elas fornecem os aminoácidos. Nos casos mais simples e primitivos desse tipo de simbiose, as bactérias ficam alojadas no intestino do inseto, mas, nos psilídios, as bactérias convivem de maneira muito mais íntima com seus parceiros.
Esses insetos desenvolveram células especiais chamadas de bacteriócitos, capazes de alojar as bactérias no seu interior. Como as bactérias passam de uma geração de insetos para a outra através dos ovos, faz milhões de anos que o único ambiente que conhecem é o interior de uma célula de inseto.
Quando os cientistas seqüenciaram o genoma de uma dessas bactérias, a Carsonella, descobriram que ela tem um dos menores genomas conhecidos, com somente 182 genes. A Xylella, uma bactéria que vive no interior das plantas necessita de quase 3 mil genes para sobreviver, enquanto que nós humanos, possuímos mais de 30 mil genes. Por viver na intimidade de seu parceiro, a Carsonella aos poucos foi eliminando os genes que eram utilizados para sintetizar as moléculas que como simbionte ela pode obter de seu parceiro. Assim, ela eliminou os genes necessários para sintetizar os componentes do DNA, os genes que produzem sua membrana celular e inclusive os que controlam a entrada e a saída das diversas moléculas, delegando para a célula do inseto a responsabilidade de controlar todo seu ambiente.
Em outras palavras, a Carsonella abriu mão de sua capacidade de sobreviver sem o inseto em troca da intimidade e da proteção oferecida por seu parceiro. Como “pagamento” pela comodidade, ela manteve os genes necessários para produzir os aminoácidos de que o parceiro necessita para viver.
Você deve imaginar que tanta dedicação por parte da Carsonella deveria ser correspondida com igual fidelidade por parte dos insetos. Entretanto, também neste mundo existe a competição. E os cientistas descobriram bactérias com genomas maiores e mais robustas que penetram nos bacteriócitos dos insetos e acabam por competir com as frágies Carsonellas, que perdem a batalha. Os cientistas acreditam que, expulsas de seu meio ambiente e sem capacidade de sobreviver fora dos insetos, muitas das Carsonellas acabam se extinguindo. Quanto aos psilídeos, agora munidos de novas parceiras, seguem adiante chupando as plantas.
Mais informações em The 160-kilobasepair genome of the bacterial endosymbiont Carsonella, na Science, volume 314, página 267, de 2006.
Voce sabia?
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Aprovado em comissão especial, Fundeb vai agora ao plenário da Câmara
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Especial da Câmara aprovou há pouco, por unanimidade, o parecer da relatora Iara Bernardi (PT-SP) sobre o novo fundo da educação básica, o Fundeb. Agora, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o fundo está pronta para ser votada pelo plenário. Se aprovada, poderá ser promulgada pelas presidências do Senado e da Câmara.
A PEC 536/97 já havia sido aprovada pelos deputados, mas foi alterada no Senado. Com isso, retornou à Câmara para novas votações. A relatora acolheu a maioria das emendas dos senadores. "O substitutivo do Senado apresenta importantes contribuições para o aperfeiçoamento da matéria", disse.
O Fundeb vai substituir o Fundef, que financia o ensino fundamental. O novo fundo, mais abrangente, tem como objetivo universalizar e melhorar a qualidade de toda a educação básica, ou seja: infantil, fundamental e médio, além da educação especial e de jovens e adultos. Outras metas são valorizar os profissionais da educação (professores, diretores, pedagogos) e funcionários administrativos.
O saldo previsto do Fundef em 2006 é da ordem de R$ 35,2 bilhões, com aporte pela União de R$ 313 milhões – o restante vem da arrecadação de impostos nos estados e municípios. Para o Fundeb, a complementação da União no primeiro ano é R$ 2 bilhões; no segundo, entre R$ 2,85 e R$ 3 bilhões; no terceiro, de R$ 3,7 a R$ 4,5 bilhões; a partir do quarto, R$ 4,5 bilhões no mínimo, valor que pode ser maior dependendo da arrecadação total, já que a União terá de depositar 10% desse montante, que pode superar R$ 50 bilhões. Saiba mais.
Segundo Iara Bernardi, o Fundef beneficia atualmente 30,2 milhões de alunos, enquanto a previsão do novo fundo é de 48,1 milhões. "O Fundeb tem implantação gradativa de quatro anos, pois educação não tem surpresa. Em quatro anos, vamos ter que assegurar no Brasil que toda criança e todo jovem tenha direito a educação de qualidade".
Após a aprovação e promulgação da PEC, o governo terá seis meses para encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar estabelecendo piso salarial nacional para professores.
A proposta precisa ser aprovada em dois turnos pela Câmara, por dois terços dos deputados. São necessários no mínimo 308 votos favoráveis em cada uma das votações. Ela não dependerá de nova votação dos senadores, já que teve origem na Câmara.
Segundo o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, o Fundeb e o fim do voto secreto terão prioridade no plenário quando a pauta for destrancada, o que deve ocorrer na segunda quinzena deste mês.
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Clodovil na Política
domingo, 5 de novembro de 2006
Olhei o que idiotas criam no orkut!
Amazonia tem que ser dos EUA |
NAO ADIANTA VIR COM ESSE DISCURSO HIPROCITA BRASILEIROS QUE TODOS SABEM QUE OS RACISTAS SAO VOCES! Se vc tbm que jogar macaquicida nos selvagens braZileiros entre, a casa e sua. Esta parte do continente pertencia aos espanhois!! a nossa parte era apenas as capitanias hereditarias q era limitada ao tratado de tordesilhas... portanto...c os EUA quiserem toma seria otimo para o bem do planeta) eles poderiam. Apesar de videozinhos q manipulam informações, como esses documentarios 11 de setembro, o bush eh um cara mtu capaz....e com certeza iria desenvolver a amazonia do jeito q devia ser feito!! e não ficar essa baderna q esta hj por causa do nosso pais ridiculo. "OBS.Racistas Nazistas mantenham distancia, vcs sao a razao do atraso da humanidade ,por favor macacos white pardos latinos brasileiros nao me faca jogar macaquicida em vcs, vermes! " |
Conferência sobre o clima no Quênia discutirá desafios mundiais da próxima década
São Paulo - Semanas com calor de 30 graus na região Sul em pleno inverno, seguidas de frio recorde e neve. Queda de temperatura de 22 graus em 24 horas em São Paulo, seca na Amazônia quando deveria chover e chuvas em Brasília quando é estio. Não é preciso ir longe para ter indícios cada vez maiores de que as mudanças climáticas estão se acentuando e demandam medidas mundiais urgentes.
Foi o que denunciou a organização Greenpeace em relatório e vídeo divulgados em agosto, e também o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, em visita ao Brasil em outubro. E é o que move a discussão antecipada da segunda etapa do Tratado de Quioto, que acontecerá em novembro, para decidir medidas que entrarão em vigor daqui a sete anos, a partir de janeiro de 2013, mas estarão no comando do debate sobre o meio ambiente.
Segundo o agrônomo Evaristo Eduardo de Miranda, pesquisador e chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, haverá contrastes climáticos cada vez maiores em razão do aquecimento: “Nós vamos ter a ocorrência maior de períodos extremos, quer dizer, grandes chuvas – inclusive, com a ocorrência de vendavais e furacões, sobretudo no sul do país”. Para ele, o Brasil não está preparado para o que vai ocorrer.
O que fazer, quem fará, como e quando? Essas são as perguntas formuladas na criação do primeiro Protocolo de Quioto (que vigora de até 2012), e que agora estão sendo refeitas para a 2ª Reunião das Partes do Tratado de Quioto (COP/MOP 2, sigla para a expressão em inglês Reunião das Partes 2ª Conferência das Partes), que será realizada em conjunto com a 12ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP 12 - UNFCCC). Os eventos ocorrerão de 7 a 16 de novembro deste ano, em Nairobi, capital do Quênia.
O aparente agravamento das condições climáticas e a aproximação do fim do acordo da primeira fase do protocolo estão na pauta de ambientalistas e governos, pois a partir de 1º de janeiro de 2013 todos os compromissos e metas deixam de valer e é preciso que entre em vigor um novo acordo.
Na pauta, estão a manutenção e definição posterior de metas mais rigorosas de redução de gases que agravam o efeito estufa para os países desenvolvidos, a adoção voluntária de metas pelos países em desenvolvimento (como Brasil, Índia e China), além de critérios mais rígidos de gerenciamento do protocolo e a adoção voluntária de limites para a venda de créditos de carbono prevista no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Campeonato brasileiro
Essa semana aconteceu um fato que nos deixa muito preocupados com o futuro do futebol brasileiro. Apos o jogo entre Botafogo e Internacional, os dirigentes alvinegros alegaram com razão os erros grosseiros da arbitragem durante o jogo que fizeram com que o campeonato não acabasse faltando ainda algumas rodadas para o fim. Supostamente o resultado foi manipulado. Vocês acham isto correto? Como fica o torcedor que vai ao estádio e vê seu time ser roubado para que o campeonato não acabe? Erros são do futebol, mas isso já é demais!
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Veja porque os EUA è o país mais rico do mundo(conspiração)
Para aqueles que conhecem o ocultismo e os Illuminati muito bem, o elemento que se destaca acima dos outros é o Olho Que Tudo Vê. Esse é o mais importante símbolo dos Illuminati, pois exemplifica o poder sobrenatural que recebem de Lúcifer, o próprio Satanás. Como você pode ver no símbolo no verso da nota de um dólar, o típico Olho Que Tudo Vê está retratado na forma de uma pirâmide, mostrada aqui, pairando sobre a pirâmide incompleta que representa o projeto inacabado de conduzir o mundo rumo à Nova Ordem Mundial e colocar em cena o Cristo maçônico.
Observe a interessantíssima estrela de seis pontas traçada nesse símbolo da nota de um dólar. A estrela de seis ponta é o símbolo satânico mais maligno do mundo, e é o mais poderoso símbolo ritual. Além disso, quando um satanista desenha um círculo ao redor de um hexagrama, cria uma "jaula demoníaca", um lugar dentro do qual um demônio pode se manifestar nesta dimensão. Ao transformar esse símbolo da nota de um dólar em uma jaula demoníaca, o satanista literalmente acredita estar permitindo que os demônios venham a esta dimensão à vontade; uma vez que os Illuminati acreditam que o dinheiro e o sistema financeiro são o sangue da existência de uma nação, crêem que infundiram o demonismo em nosso país. Essa crença é uma das razões pelas quais os Illuminati só inseriram a pirâmide incompleta na cédula de um dólar (em 1935) após o estabelecimento do iluminista sistema da Federal Reserve (em 1913), que pertence e é administrado por uma empresa privada. [Nota: O Seminário 2, "America Determines the True Flow of History", disponível em fitas cassete no site da Cutting Edge, discute a verdadeira história que está por trás de ambos os símbolos iluministas no verso da nota de um dólar].
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Terra sem cadastro é alvo de desmatamento em MT
A imensa maioria do desmatamento em Mato Grosso acontece em locais onde não se sabe quem é o dono da terra. A constatação foi feita pelo órgão ambiental do Estado a partir da comparação de imagens de satélite com o banco de dados de propriedades registradas.
Da área total desmatada computada entre junho de 2004 e de 2005 - 15.430 quilômetros quadrados -, 71% (11.041 km2) não consta no sistema de licenciamento gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) de Mato Grosso, que entrou em operação em 2000.
'Apenas 11% foi autorizado com embasamento. A maioria portanto é ilegal', diz o assessor executivo da Sema, André Longhi. Outros 8% foram feitos comprovadamente de maneira irregular em reservas legais, na parcela de cada propriedade que deveria ser conservada.
No bioma amazônico, a taxa é de 80% do terreno; no cerrado, 35%.
Se não se sabe quem responde por aquele terreno, não se pode responsabilizar ninguém pelo corte ilegal nem cobrar multas e ressarcimento. 'É inclusive difícil exigir que o sistema financeiro siga regras ambientais para liberar financiamento se o banco não tem acesso a todas as informações.'
Ações de fiscalização não são suficientes para identificar os infratores, que muitas vezes não são encontrados no local ou alegam ter adquirido a propriedade após a derrubada.
Os dados foram apresentados pela Sema ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) neste mês. No dia seguinte, o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, João Paulo Capobianco, expôs o problema em uma reunião em São Paulo, que reuniu setor privado, público e terceiro setor para debater o desmatamento amazônico. 'Vimos que 75% do que acontece em Mato Grosso foi ilegal. E isso num Estado em que boa parte das terras pertence ao setor privado.'
FALTA DE INTEGRAÇÃO
O dado expõe uma das principais mazelas da Amazônia: o caos fundiário. Longhi afirma que falta integrar bases de dados sobre as propriedades rurais existentes em que seja estabelecido claramente a quem pertence cada trecho de terra, seja particular ou não.
Os bancos de dados que funcionam são irregulares e incompletos. É difícil inclusive estabelecer com detalhes qual é a porcentagem de terras públicas.
Para o assessor, faltam instrumentos que exijam o cadastro e incentivos para os proprietários de terra.
Mato Grosso é o campeão histórico do desmatamento na Amazônia. É também o Estado da região com o melhor sistema de monitoramento do seu território por satélite, que será 'exportado' para outros Estados. 'Mas de pouco adianta sem gestão geográfica, sem mecanismos de responsabilidade', diz Langhi.
Segundo o especialista em sensoriamento remoto Carlos Souza Júnior, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o sensoriamento remoto da Amazônia não é mais o principal problema. 'A questão fundiária é um grande gargalo. Precisamos de uma base integrada de registro das propriedades.'
O pesquisador José Heder Benatti, da Universidade Federal do Pará, especialista em ordenamento territorial, afirma que hoje existem sim bancos de dados com registro fundiário, como o do Incra. Mas admite que eles não estão integrados. 'Há uma lei de 2005 neste sentido, mas não foi colocada em prática até agora.'
Outro gargalo é o pagamento das multas. Longhi afirma que 36% são pagas em Mato Grosso, o que é um índice relativamente alto para a região amazônica. Mas a maioria das infrações hoje é convertida em pagamento de cestas básicas. E nenhum grande desmatador foi condenado à prisão.
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Além do Cidadão Kane
Aeroportos só voltam à normalidade no final da próxima semana, diz sindicalista
Botelho participou de reunião esta manhã com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e outros representantes de controladores de vôos do país.
O sindicalista disse que os controladores apresentaram ao ministro a proposta de desmilitarização do controle do tráfego aéreo civil. “A posição dos controladores, sejam civis ou militares, é de que essa atividade de controle de tráfego aéreo, no que se refere à aviação civil, não deve ficar dentro de uma estrutura militar”.
Botelho argumenta que as Forças Armadas são preparadas para cuidar da defesa do espaço aéreo, e que o gerenciamento do tráfego aéreo deve ser uma atividade civil.
Segundo ele, na América do Sul apenas o Brasil e a Argentina adotam o modelo de gerenciamento militar. “A Argentina já está mudando. Será que vamos ficar, na América do Sul, como único país que anda para trás?”. Botelho disse que dos cerca de 3.200 controladores de vôo no país, apenas 500 são civis.
O presidente da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo do Rio de Janeiro, Jorge Nunes, disse que as medidas anunciadas ontem (31) pelo governo, de remanejamento de rotas, realização de concurso público para contratação de novos controladores e aproveitamento de controladores aposentados, “são suficientes, mas não vão resolver o problema em curto prazo”.
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, concorda com seu colega, e afirma que a situação vivida hoje nos aeroportos é reflexo do crescimento da aviação civil nos últimos dois anos, que não foi acompanhada por um planejamento do Comando da Aeronáutica. “Nesses últimos anos houve um crescimento fantástico da aviação e o número de vôos cresceu. Com gerenciamento de tráfego, mesmo com a deficiência de pessoal, estava dando para levar. Porém agora com a saída de 18 controladores, alguns setores foram desativados. Não adianta o controle ativar um determinado setor se ele não tem homens para operar ali”.
Jorge Botelho negou que os controladores estejam fazendo operação padrão. E garantiu que estão trabalhando dentro das possibilidades. “Como vamos colocar determinados setores para funcionar se não temos homens. Então temos que trabalhar gerenciando o fluxo de tráfego. Aumenta-se a separação entre as aeronaves de modo que a quantidade de operadores possa suportar a demanda”.
Pelas normas internacionais, cada controlador de vôo só deve ser responsável por até 14 aviões ao mesmo tampo. Mas segundo o presidente da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo do Rio, Jorge Nunes, em alguns casos, antes do acidente com o Boeing da Gol e o Legacy, cada controlador cuidava entre 16 e 18 aviões simultaneamente.
Jorge Botelho disse ainda que o Comando da Aeronáutica já havia sido alertado para a situação de falta de pessoal, e que em 2004 reivindicaram a realização de concurso ao Ministério do Planejamento para contratação de 64 controladores. Segundo ele, a proposta foi aprovada pelo ministério, mas não sabe porque a Aeronáutica não concordou. “Todos os problemas que os controladores enfrentam foram relatados às chefias. Se elas não encaminham para seus superiores, é problema da nossa estrutura militarizada”.