As vésperas da eleição presidencial, o governo boliviano baixou uma Resolução Ministerial 207/2006, voltada exclusivamente para o setor de refino, e que transfere a gestão do caixa das duas refinarias da Petrobrás no país à estatal boliviana YPFB. O efeito foi tão negativo que neste sábado, o governo recuou, o que acabou causando o pedido de demissão do Ministro dos Hidrocarbonetos. O anuncio do congelamento das medidas foi feito na reunião dos paises não-alinhados que vem sendo realizada em Cuba. A situação do Brasil neste cenário fica complicada em curto prazo, já que nos só atingiremos a auto-suficiência em gás no mínimo em 2010. Nos estamos buscando alternativas mais rápidas, para que não fiquemos dependentes dos mandos e desmandos do governo boliviano. Este só retrocedeu, porque nosso governo prometeu agir com dureza, caso não feito nada. A decisão do governo tem motivação políticas, já que os adversários do candidato-presidente Lula, está usando o fato para denegrir a imagem do presidente. O governo brasileiro não tomou as medidas enérgicas quando Evo Morales começou a forma nos setores de Hidrocarbonetos, por isso agora esta sofrendo com o uso do “caso Petrobrás” como manobra política. Só o futuro poderá revelar como ficará essa situação, agora uma coisa e certa, temos que tomar uma decisão conjunta com o governo boliviano, mas se eles forem radicais temos que ser também porque não podemos mostrar fraqueza em um bloco que supostamente somos os lideres, o Mercosul.