Marcas testam receptividade de alguns modelos. O público gostou
Lucas Litvay
Com o fim do Salão do Automóvel, que fecha as portas ao público às 17h, termina também a pesquisa de algumas montadoras para medir a receptividade de alguns carros em exposição.
Nesta edição, a Fiat avalia se vale a pena importar da Itália a perua Croma, enquanto a Ford testa se há mercado para trazer dos EUA o jipão Edge. Vender o conversível do Mégane é a dúvida que a Renault pretende acabar ouvindo o público. Já a Seat, marca do Grupo VW, estuda retornar ao País a bordo do Leon.
A GM e a Volks pesquisam se seus protótipos nacionais devem entrar em linha de produção. A GM exibe em seu estande o Prisma Y, um jipinho conceito feito sobre a plataforma do Prisma. Já no estande ao lado, a Volks apresenta a Crossover, a SpaceFox com elementos fora-de-estrada e interior de quatro assentos.
E se depender do público ouvido por Autos os dois modelos deixarão de ser protótipos em breve. 'O visual agradou muito' diz o administrador Renato Rocha da Silva enquanto analisava as linhas do jipinho. 'Acho que ele ficou mais bonito que EcoSport e CrossFox', compara. Essa é a mesma visão da dentista Denise Coimbra. 'Se ele custar até R$ 40 mil não teria dúvida em comprá-lo.'
A SpaceFox Crossover também foi merecedora de elogios. 'Adorei' conclui o estudante Marcelo Winfarb quando indagado sobre o visual da perua. Mas a resposta sobre o acabamento interno é menos entusiasmada. 'Acho exagerado. Espero que eles mudem.'
IMPORTADOS
Os carros estrangeiros em pesquisa também foram aprovados pelo público no Anhembi. A grade dianteira cromada do Edge foi o que mais chamou a atenção do empresário Eli Nabour. Já as linhas agressivas do Seat Leon atiçam o ímpeto de compra do engenheiro Felipe Nunes, que lamenta não encontrar o modelo à venda no País.
O desenho do projetista Giorgetto Giugiaro no Croma satisfez os amigos Walter Gennarini e Luiz Oliani. Mas, para eles, ela teria que custar até R$ 60 mil, preço da perua da Renault.